História



A ideia do Grupo Pellinsky surgiu em 5 de outubro de 1986, quando o atual presidente da ONG, Andreoni Cabral, na época com apenas 12 anos de idade, organizou uma apresentação de dança em homenagem aos seus professores da escola. O projeto se desenvolveu e no ano seguinte foi levado para o Centro Educacional 01 do Cruzeiro. Até 1990 o Grupo se dedicava a desfiles e shows, sempre angariando fundos para as apresentações e reunindo esforços de todos para o show anual.

Em 1991 o Grupo reafirmou seu viés da dança impulsionado pelo ritmo da lambada ao realizar uma apresentação no auditório do Ginásio com a famosa cantora Márcia Ferreira. O show surpreendeu a todos, a lotação foi esgotada e toda a renda foi revertida para a escola.

A vontade de Andreoni era formar um grupo de dança que não só fizesse shows glamourosos e com lindas fantasias, mas que tivesse algo além do movimento e das penas. Agregar valor aos shows, levando não só a cultura brasileira para o mundo, mas também transformar a vida de pessoas através da dança.

Lutando para resgatar os jovens dos vícios do mundo moderno, o Pellinsky passou por muitas dificuldades em sua trajetória. Uma delas foi a dificuldade de encontrar um lugar para ensaiar e dar aulas, pois algumas direções do Centro Educacional 01 do Cruzeiro não autorizavam o uso do espaço.

Entre mudanças e mudanças, a Escola Classe 04 do Cruzeiro foi o destino em 1995. Andreoni e seus dançarinos eram voluntários na arrumação e organização de festas para a escola. Foi nessa época que a professora Iguaciane Campos, conhecida no grupo como Ane, conheceu o projeto e passou a ser voluntária ativa, fazendo produção de espetáculos e eventos do grupo.

Em 1997 o Grupo Pellinsky mudou-se para o CEF 02 do Cruzeiro e, no ano seguinte, usufruíram do Salão Comunitário do Cruzeiro, fruto de reivindicações da classe cultural e do próprio Andreoni. O grupo permaneceu no Salão até o final de 1998, quando puderam retornar ao Ced 01 do Cruzeiro, onde se instalam até hoje.

Como o papel do grupo sempre foi além do simplesmente “dar aulas de danças e fazer shows”, no dia 22 de abril de 2008 foi fundada a ONG “Associação para o Desenvolvimento Humano, Artístico e Social (ADHAS)”. Apesar da criação da ONG, o Pellinsky se manteve como o nome do grupo de dança e como nome fantasia da ONG por conta do reconhecimento e valorização do nome pelo público.

A ONG mantém o trabalho que sempre foi realizado pelo Pellinsky mesmo antes de ser ONG, visando a reinserção social de diferentes tipos de públicos, como autistas, deficientes, pessoas com problemas psicológicos, ou qualquer outra pessoa, por meio da dança e das artes- cênicas, agregando valores e trabalhando noções de cidadania, meio ambiente, resgate do folclore e das danças populares brasileiras.

O sonho do pequeno Andreoni se tornou realidade, e através da dança e do folclore brasileiro a família Pellinsky acolhe qualquer um que estiver disposto a mudar, independente do problema que tiver, da raça, classe social, credo ou idade. Com amor e com arte, o Pellinsky transforma vidas.